terça-feira, 7 de abril de 2015

Homens no bambolê

Ontem o colunista Robson Sampaio da FolhaPE  publicou essa nota super machista. Que "bambolê é coisa de menina" é um estereótipo antigo que vem dos anos 50 e até hoje muita gente se surpreende até mesmo quando vê mulher bamboleando.
Por causa disso, eu sempre fiz questão de postar vídeos de homens no bambolê. Pois ao contrário dessa nota, eu espero mesmo que não se faça homens como antigamente. Eu admiro aqueles  que não tem problema com a sexualidade ou até mesmo de assumir nossos dois lados sem medo nenhum.
Eu conheço vários caras que bamboleiam e vários deles são heteros e casados que se apresentam de bambolê. E vai dizer que eles são menos homens que um surfista ou um torneiro mecânico? Felizes são eles que participam de eventos cheios de mulheres, não é não?
Pra citar alguns exemplos, eu conheço vários homens que são feras. Então, o Bambolette vai dedicar os próximos posts a esses homens bonitos, gostosos, interessantes e feras por esse mundão.

Pra começar, Nick Broyd da Inglaterra numa apresentação em 2012.


E o Baxter, da Carolina do Norte, que conheço há muitos anos e dá aula de bambolê pelo mundo.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Viajando com o bambolê

Faz 10 anos que eu danço com bambolê e há 10 anos preciso lidar com o transporte em avião. É sempre uma aventura e é preciso ter muita paciência e jogo de cintura para lidar com as pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de bagagem.
Muitos são legais e começam a puxar assunto sobre bambolê e até pedem pra gente "dar uma palhinha" e perguntam quanto tempo eu consigo ficar com ele na cintura. Uns perguntam se sou ginasta. Enfim, a cara de curiosidade deles é ótima. 
Quando eu usava bambolês maiores, não tinha jeito, eu precisava despachar e sempre usei uma capa (foto). 
Hoje em dia meus bambolês são quase de tamanho infantil com tubo mais resistente. Então essa foi a primeira viagem em que tentei levar comigo ao invés de despachar, principalmente porque estava com o meu bambolê de LED e não queria correr risco de danos. 
Nesta última viagem ao Brasil passei pelos aeroportos de Los Angeles, Miami, São Paulo, Florianópolis e Recife. 

No avião

Sem grandes complicações. As aeromoças me ajudaram numa boa. Com a American Airlines e TAM, eu pude colocar atrás do último banco.
Quando entrei no avião da Gol, já fui colocando no lugar de costume e de repente aparece a mulher com a bambolê na frente do avião perguntando de quem era aquilo. Com eles foi mais difícil porque o equipamento de emergência estava atrás do último banco e não era possível deixar lá. Como eram bambolês pequenos e eu estava sentada na janela, ela ajustou entre o acento e a janela e ficou perfeito. Gostei da criatividade dela.

No aeroporto

A primeira coisa que todos tentaram foi despachar meus bambolês e eu tive que bater o pé em todos os aeroportos explicando que meu bambolê de LED era muito caro e eu não iria correr o risco de danificar.
Sem dúvida a grande dificuldade de viajar com bambolê foram as máquinas de raio X pois o bambolê não passa inteiro. Nos EUA acho que eles estão mais acostumados e apesar de serem mais rígidos, não tiveram problemas com isso. Simplesmente pegavam meus bambolês e me entregavam depois do detector de metais. São Paulo também foi fácil.
O mais complicado foi Recife. Por mais que eu explicasse o que era, não tinha jeito. Como os meus bambolês abrem, tive que me desdobrar pra conseguir diminuir o tamanho pra passar na máquina. Acho que fiquei uns 10 minutos tentando resolver e conversar com eles sobre isso mas não foram nem um pouco simpáticos.
Em Floripa também complicaram mas depois de alguma conversa, na primeira vez trouxeram um detector manual pra escanear o bambolê, na segunda foram chamar a polícia federal. O que facilitou dessa vez foi que meus aros eram transparentes.

Enfim, depois de muitos aeroportos cheguei em casa com eles intactos. O que eu não podia era deixá-los em casa e ficar na vontade de usar lá. Boa sorte! 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Nick Guzzardo

Você já viu o estilo do Nick Guzzardo? Tem uma fluidez linda entre o bambolê e o corpo.


sábado, 26 de janeiro de 2013

Preços de bambolês

Após uma temporada no Brasil, eu gostaria de conversar sobre os preços dos nossos produtos. Algumas pessoas me olharam como se fosse uma afronta cobrar 50 reais ou mais por um bambolê. Tinha gente que achava um absurdo que custasse mais de 10 reais. Inclusive essa foi uma das conversas durante o 1º Bambolê Brasil.
Então deixa eu falar um pouquinho sobre o processo de se fazer um material de qualidade. Tanto nos EUA quanto no Brasil, foi preciso muita pesquisa pra descobrir o produto certo para satisfazer os adultos. Não, os bambolês profissionais não são feitos com tubos que se encontram em qualquer loja de ferrragem. Geralmente eles só tem uma mangueira mais flexível e mais fraca. Então tivemos que experimentar tubos diferentes para descobrir o mais adequado além de conectores, fitas, etc. Depois disso, a melhor forma de fazer para que fossem resistentes. Vocês sabem em quantas lojas em Floripa eu fui para encontrar material? Pelo menos umas sete. Além do mais não dá para comprar todo o material necessário numa loja só. O tubo foi numa, o conector em outra e as fitas em várias lojas.
Veja bem, não somos uma fábrica de produção em massa localizada na China. Entre a gasolina e o tempo levado comprando materiais para confecção e decoração, o dinheiro gasto no material já que algumas fitas são bem caras e o tempo para se fazer um bambolê, posso garantir que o custo é bem maior que 10 reais. Sem contar no tempo que se leva para decorar um bem legal com mais de uma fita. Por isso, o preço é bem razoável. Menos do que 50 reais seria dar de presente e acredite, já fizemos muito isso também.

Eu sei que o bolso conta muito para todos mas está na hora das pessoas valorizarem o trabalho manual e a dedicação que uma pessoa leva criando um produto único, não feito em massa.

LED

Fiz um post uma vez sobre bambolês de LED explicando sobre alguns e também que eu não fazia esse tipo. Vou ter que repetir pois acho que as pessoas não estão lendo essa parte.

EU NAO FAÇO BAMBOLE DE LED.

Estou impressionada com a fascinação pelo bambolê de LED no Brasil. Aqui a gente geralmente só usa caso se apresente em algum lugar. Primeiro porque as luzes distraem e segundo porque é necessário um pouco mais de cuidado. Eu comprei a primeira vez porque eu ia pras festas com meu bambolê e muita gente esbarrava porque não via.
Existem vários tipos no mercado hoje em dia e o preço varia entre $50 a $400. Eu já tive um Superhooper, um Psyhoop e agora tenho um Proton Labs.

O mais popular no momento parece ser o MoodHoops pois são os mais baratos. Só fique ligado na taxa de importação para o Brasil que é de 100%.

Boa sorte!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Bambolê e as estrelas

• Depois da Marisa Tomei, quem também usa o bambolê para manter a forma é a atriz Catherine Zeta Jones.

• Quem será mais excêntrica? Grace Jones ou Lady Gaga? Não sei mas a Grace Jones, 64 anos, ganhou meu voto por bambolear e cantar ao mesmo tempo durante uma música inteira



• Aqui estão outras celebridades que mantém a forma assim.

• Mais uma prova que a onda está chegando no Brasil foi uma matéria com a Tatiana Rocha no programa da Ana Maria Braga. Eu ia postar um dos vídeos mas ela deu algumas informações erradas sobre a nossa prática. Mesmo assim, vale o incentivo que ela está dando. Afinal, é um investimento inicial sem muitos custos posteriores como frequentar uma academia, por exemplo.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tutorial para bambolear no peito

As pessoas sempre perguntam como bambolear nos ombros. A Rayna criou esse exercício que ajuda a  fortalecer os músculos das costas.